4 de março de 2012

Jornalismo e Meio Ambiente

ImperaGeo | 22:25 | Faça seu primeiro comentário!

O constante debate dos teóricos entre a informação válida e a sensacionalista, leva a crer que em determinados assuntos, como o ambiental, não pode haver sensacionalismo em excesso, ele consegue a atenção das pessoas, mas o risco de perder o objetivo principal e sua essência pode ser grande. Essa não é só uma questão da comunicação, como também a dos ambientalistas quando se deparam com seus objetos de estudo expostos na mídia.
(GOMES, 2004, p.53) comenta. “O jornalismo como agente e como agente individual são constantemente convidados a fazer esse julgamento, que muitas vezes oscila entre a probidade e o sensacionalismo”. O que é importante, quando extraímos a essência e ética dentro da informação de alguma instituição para com o público.


O jornalismo tem um papel muito importante que é passar a informação constantemente à sociedade e deixa-las conectadas ao mundo em que vivemos. Dentro dessa questão (LUFT, 2005, p.42) afirma, “Os media, especialmente a TV, são considerados instrumentos básicos para o processo de integração cultural que começa a se delinear com o cenário das tecnologias de informação”.
Outro elemento bem relevante é o que chega ao objeto de estudo, no caso a ecologia junto a comunicação. (LUFT, 2005), ainda traz cinco recomendações, do “Encontro Internacional de Imprensa, Meio Ambiente e Desenvolvimento” que aconteceu em Belo Horizonte. Essas recomendações baseiam-se em precisão, clareza e não fragmentação das pautas ambientais que chegam ao público em informar sobre a qualidade de vida sem danificar o meio ambiente; na contribuição da criação de tecnologia que auxiliem no desenvolvimento ecológico junto ao da comunicação; em pluralizar opiniões próprias sobre a questão; e incentivar governos, nações e debates sobre as práticas sustentáveis em torno do jornalismo. Todos são pontos indispensáveis e devem estar incluídos com frequência na mídia.


Algo chave dentro dessa linha teórica de relação imprensa-pessoas, é o papel das mídias, que está dentro de um levantamento teórico. (GIRARDI, 2006, p.7), questiona. “Os problemas relacionados à questão ambiental têm afetado de forma crescente a vida das pessoas. Mas até que ponto está claro para todos?”. Ela ainda aponta a necessidade de não apenas jogar informações, mas que haja reflexão, entendimento e interpretação por parte da população ligada à comunicação.
Portanto todo esse apanhado teórico serve como crítica ou alerta de como o jornalismo e o meio-ambiente devem andar conjuntamente, pois dessa relação quando bem coesa, só pode se extrair benefícios à sociedade. E a mesma, deve analisar criticamente e minuciosamente tudo o que é veiculado, pois dentro disso poder haver boas intenções ou talvez até nenhuma.

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