21 de abril de 2012

Velho e novo. Muda-se o recurso, mas o que muda no ensino de geografia?

ImperaGeo | 22:30 | Faça seu primeiro comentário!

Muito se questiona sobre os atuais e avançados recursos didáticos, pois uma tradição metodológica estava sendo quebrada e deixada de lado, a partir em que a tecnologia fazia-se presente de forma efetiva e motivadora dentro das quatro paredes da sala de aula.
Candau (1999) aponta que o professor tem que estar adaptado ao meio, entendendo a cultura e a realidade de seu aluno. Algo interessante, pois a partir dessa reflexão, o professor pode identificar o que pode ser novo, mas principalmente pegar algo da realidade desse aluno para facilitar a aprendizagem. Uma prática mais comum nessa Didática da Escola Nova, onde vemos um professor mais presente na vida do aluno.
O professor atualmente tem um papel muito amplo, chegando a romper as barreiras da mediação, diferente do professor do “tempo do giz”, o tradicional que transmitia a informação friamente, hoje o professor além de mediador tem que ser comunicador, gerador de conflitos, questionador, analisador, pois a aprendizagem complexa e atual exige o máximo do professor formador de opinião.

           O uso do mapa pode facilitar muito a compreensão dos alunos em geografia dentro de uma aula.

Falando sobre o método, trata-se da “forma” com que o professor maneja e controla sua aula, direcionando a mesma positivamente ou negativamente. Chegamos num ponto importante, pois a forma com que o professor manipula sua aula é que vai apontar se o ensino é válido ou não, é também se é a absorvido, pois o profissional mediador tem que possuir duas coisas: Total controle das tecnologias e total relação entre o conteúdo, seu modo de ensino e organização de seu recurso.
Na velha escola, a tradicional predominava a relação autoridade e disciplina e a passagem de formação do aluno a cidadão correto. Podemos comparar com o termo bastante utilizado na atualidade, o de Ensino e aprendizagem, se formos confrontar as duas ideias, temos uma interessante conclusão de que o tradicional se preocupava com o futuro do ser social, enquanto a atual se preocupa com a absorção de conhecimento focando a figura do aluno, pois essa proposta tem a tendência de que, se o aluno adquire conhecimento, logo ele terá senso crítico para escolher um caminho social futuro.
Para Martinelli (2003) “O desenvolvimento de tecnologias computacionais trouxe para a cartografia, a exploração de novas operações de multimídia com grande aplicação educacional”. Podemos acrescentar que não só para a cartografia, mais como para toda geografia, pois é uma ciência que exige da exibição de imagens, movimentos animados, exemplificações dinâmicas, mas sempre aliados a teorias e discursões.

 
O computador com softwares como o Google Earth também é importante visualmente numa relação ensino e aprendizagem na geografia.

Podemos acrescentar além das tecnologias computacionais, o uso dos mapas, do globo, de filmes, coisas que chegaram para driblar uma previsível e esperada aula do ensino tradicional, sendo que essas tecnologias possuem inquestionáveis contribuições numa sala de aula.
Portanto o que muda no ensino geográfico é o cardápio e variedade produtiva de formas de aula, que despertem interesse e tire o aluno da monotonia, claro que se mal manipulado, planejado e utilizado esses recursos se tornem inutilizáveis, e invés de sacrificar o velho quadro negro, onde o próprio, sendo bem utilizado pelo mestre formavam bons profissionais, que hoje produzem reflexos de seus ensinos, provando que a antiga metodologia poderia não ser tão danosa, como vários estudiosos falam, mas temos que concordar que a nova tendência é bastante válida, por estar melhor teorizada e analisada. Mas nunca deve se negar, que o professor tem papel importante dentro de uma sala de aula, desde que o profissional se originou e vem tendo sua parcela de responsabilidade na sociedade.
Veja Mais ...

9 de abril de 2012

Exemplos de maciços antigos, bacias sedimentares e dobramentos modernos

ImperaGeo | 12:37 | 9 Comentários até agora
Para facilitar uma assunto complexo principalmente no ensino fundamental, resolvemos simplificar três categorias importantes dentro da geomorfologia com alguns exemplos, definições e imagens.
Os maciços antigos são caracterizados por formações antigas da era pré-cambriana. Exemplos de formações de maciços, podemos citar os planaltos da Patagônia e o próprio planalto central brasileiro. Ambos formam extensos corredores de rochas magmáticas e metamórficas, onde foram erguidas e rebaixadas durante o seu processo de formação, o que ocasiona fraturas ou falhas que as modelam e constituem suas formas provisórias.

                                                                                Patagônia

Enquanto as bacias sedimentares, podemos lembrar-nos do Imperial Valley na Califórnia, as que ficam ao redor do Oceano Pacifico e a do Parnaíba. Essas ocasionadas por uma depressão que ao passar do tempo foi preenchida por tipos de sedimentos, que as caracterizaram. A do Imperial Valley tem existência de depósitos salinos, por causa do lago salgado de Salton Sea. Já a do Pacífico que se situa entre um continente e um arco vulcânico, possui sedimentos que formam pequenas plataformas.

                                                                            Imperial Valley

Os dobramentos modernos são formados por rochas magmáticas e sedimentares que são resultados de ações tectônicas que dão origem a montanhas e cordilheiras. Podemos incluir os Andes e os Alpes nessa definição, que são extensas formações modeladas por influências endógenas a priori, explicando assim como se originam as suas diversas montanhas e cordilheira. A cordilheira dos Andes possui aproximadamente 8000 km de extensão, e seu ponto mais alto é de 6967 m (Aconcágua), já os Alpes com o Monte Branco de maior altitude com 4808 m.

                                                                            Alpes suiços
Veja Mais ...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

Search