20 de setembro de 2012

Lagos naturais e Represas

ImperaGeo | 20:49 | 3 Comentários até agora

Lagos

Lagos naturais, referem – se especificamente a sistemas aquáticos naturais não conectados a um rio, e que funcionam a partir de funções de força climatológicas sem interferência de entradas de energia e material a partir dos rios.
            Estes sistemas são fragmentos de rios, que se estabilizaram como lagos no Pleistoceno, dando origem, portanto, a sistemas isolados entre si, e também com rios. Isto produziu novos mecanismos de isolamento genético de populações, introduzindo novas perspectivas tanto na pesquisa ecológica como nos processos da conservação desses ecossistemas.

 
Exemplo de Lago.


        Represas artificiais

            São construídas para um determinado uso primário, como controle de cheias, irrigações, abastecimento de água, pesca, suprimento industrial de água e, mais recentemente, geração de energia elétrica. Muitos reservatórios, após o uso primário passam a ter múltiplos usos o que tornou complexo o mecanismo de gerenciamento.



 
Imagem de uma Represa.

            Atualmente a qualidade de água de reservatórios é um tema central para o gerenciamento, estimulando o aprimoramento do monitoramento, a elaboração de um banco de dados, a aplicação de modelos ecológicos e matemáticos e a implantação de sistemas de suporte à decisão, para o controle efetivo da qualidade da água. Os mecanismos de funcionamento de reservatórios estão, portanto, relacionados com o seu uso múltiplo ou com o uso da água para um único fim.
            As várias modificações pelas quais passa o sistema ao longo de seu processo de estabilização dependem dos seguintes fatores:

·        * Volume de água
·        * Morfometria da represa
·        *  Tempo de retenção
·         * Características da área de inundação (geomorfologia da região, tipo de solo, cobertura vegetal existente).
·         * Usos da bacia hidrografia na área de inundação
·         * Qualidade inicial da água dos rios formadores da represa

A contribuição dos reservatórios para efeito estufa, especialmente aqueles construídos na Amazônia, chamou a atenção de que a produção de gases, especialmente metano, pode ser significativa principalmente após a passagem da água pelas turbinas. Outra também é que as águas anóxicas do fundo de reservatórios, quando descarregadas a jusante, produzem mortalidade de peixes em massa e impedem o uso da água para varias finalidades.
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9 de setembro de 2012

TEMPO E CLIMA

ImperaGeo | 13:00 | Faça seu primeiro comentário!


O meteorologista Willians Bini, observa que muitas pessoas confundem o conceito de tempo e clima. “Existe uma diferença bem simples, o primeiro mede os próximos dias e o segundo os próximos meses ou estações”. Ele afirma que é possível ter uma exatidão de 95% na previsão. “A meteorologia teve um avanço muito grande, antes só era possível prever 3 dias para frente. Hoje, até mesmo em sites abertos, qualquer pessoa pode ver a previsão dos próximos 10 ou até 15 dias”.


Mas claro que as informações que chegam simples e bem explicativas nos telejornais ou nos jornais impressos, por exemplo, foram antes trabalhadas pelos profissionais, que desenvolveram cálculos usando coordenadas geográficas e informações de redares e satélites. “O radar meteorológico e fundamental, porque ele é o principal instrumento para ter informações nowcast (informação do momento). O satélite não traz essa possibilidade, com dados a cada meia hora. Além de ser muito defasado não é tão preciso como o radar que a cada 5 minutos informam a intensidade do fenômeno, deslocamento, velocidade do vento, volume da chuva etc.”


Imagem exemplo de radar meteorológico.

Observa Bini e lembra que outra diferença é a qualidade de imagem, sendo que a do radar é muito mais precisa.
Outro ponto importante, no qual o serviço de meteorologia é vital, são as cidades com densidade urbana maior. Hoje é possível consultar o histórico de todos os alagamentos ocorridos na cidade de São Paulo durante os 10 últimos anos. Com esses dados, georreferenciado, fornecidos pelo Centro de Gerenciamento de Emergências de São Paulo (CGE) pode-se saber qual o volume de chuva é capaz de causar alagamento ou enchente em determinado ponto (rua, avenida, bairro e região).

FONTE: Revista Geografia.


        

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