O
meteorologista Willians Bini, observa que muitas pessoas confundem o conceito de tempo e
clima. “Existe uma diferença bem simples, o primeiro mede os próximos dias e o
segundo os próximos meses ou estações”. Ele afirma que é possível ter uma
exatidão de 95% na previsão. “A meteorologia teve um avanço muito grande, antes
só era possível prever 3 dias para frente. Hoje, até mesmo em sites abertos,
qualquer pessoa pode ver a previsão dos próximos 10 ou até 15 dias”.
Mas claro que as informações que chegam simples e
bem explicativas nos telejornais ou nos jornais impressos, por exemplo, foram
antes trabalhadas pelos profissionais, que desenvolveram cálculos usando
coordenadas geográficas e informações de redares e satélites. “O radar
meteorológico e fundamental, porque ele é o principal instrumento para ter
informações nowcast (informação do momento). O satélite não traz essa
possibilidade, com dados a cada meia hora. Além de ser muito defasado não é tão
preciso como o radar que a cada 5 minutos informam a intensidade do fenômeno,
deslocamento, velocidade do vento, volume da chuva etc.”
Imagem
exemplo de radar meteorológico.
Observa Bini e lembra que outra diferença é a qualidade de imagem, sendo
que a do radar é muito mais precisa.
Outro ponto importante, no qual o serviço de meteorologia é vital, são as
cidades com densidade urbana maior. Hoje é possível consultar o histórico de
todos os alagamentos ocorridos na cidade de São Paulo durante os 10 últimos
anos. Com esses dados, georreferenciado, fornecidos pelo Centro de
Gerenciamento de Emergências de São Paulo (CGE) pode-se saber qual o volume de
chuva é capaz de causar alagamento ou enchente em determinado ponto (rua,
avenida, bairro e região).
FONTE: Revista
Geografia.
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