4 de novembro de 2012

Furacão Sandy: O desenvolvimento de um fato que chocou o mundo

ImperaGeo | 09:42 |
           
           Sandy tem sido um nome bastante comentado e discutido no fim de outubro e inicio de novembro, isso tudo, pela grande proporção de desastre ambiental, econômico e social causados por esse furacão, unida a uma tempestade tenebrosa. Mas o que foi esse furacão? E a tempestade? Como se forma um fenômeno climático desse? E como se desenvolve? Vamos responder sistematicamente essas perguntas nesse post.

Ruas Inundadas

           O furacão Sandy, baseia-se num ciclone tropical, que se aproveita de regiões com menores pressões, formando uma verticalização de nuvens, com grande concentração de água. Nesse caso do Sandy, o furacão teve ainda a união com uma frente fria que vinha do Canadá, aumentando a quantidade de concentração de nuvens, intensidade de ventos (+ou – 150 Km/h) e precipitação, no dia 28 de outubro foi rebaixado a categoria de Ciclone extratropical, que tem intensidade menor, mas bem nocivo ainda para uma região.


Estradas destruídas
(Foto: The Virginian-Pilot, Steve Earley)/AP)

Mapa que mostra a tragetória do Furacão Sandy e as áreas em estado mais critico (Fonte: Centro Nacional de Furacões)

Numa entrevista ao Globo News, o meteorologista Isimar de Azevedo Santos, explicou o porquê das enchentes, afirmando que elas são reflexos da junção das marés cheias com as ressacas marítimas provocadas pela presença do Sandy.
O fenômeno atingiu diretamente o Caribe, mais especificamente Jamaica, Cuba, Haiti, Bahamas, República Dominicana. Mas a atenção do mundo foi voltada e focada na grande potencia mundial, os EUA, a mídia em tempo real informava ao mundo a situação critica do país, mostrando um fato raro, o país em estado vulnerável, tamanha grandiosidade que a natureza proporciona. O leste dos EUA foi bastante atingido, as grandes metrópoles mundiais, Nova York e Nova Jersey, localizadas na ilha de Manhattan, apresentaram vários prejuízos sociais, econômicos e estruturais, estimula-se que a baixa possa ter atingido a casa dos US$ 50 bilhões, mais ou menos R$ 101,5 bilhões. A umidade trazida pela tempestade e o ar frio chegaram até a causar nevascas na Virgínia Ocidental, Carolina do Norte e Tennessee.

Foto que demonstra a limitação de energia em Manhattan
(Foto: Exame/Abril.com)

Mais de 100 pessoas morreram nos EUA e mais de 60 no Caribe, uma devastação total, que mostra o quanto somos pequenos diante da natureza. Além disso, as cidades atingidas ficaram com transportes (incluindo aeroportos sem condições de funcionamento com milhares de voos cancelados, os metrôs e estradas bastante limitados também), mais de 8 milhões de pessoas ficaram sem energia num primeiro momento, pois o furacão derrubou linhas de energia, inundou redes e provocou até explosões numa subestação de Manhattan, além do combustível que era uma raridade no leste estadunidense, ou seja, um desastre total que comoveu todo o mundo.

 Fontes de apoio: G1, Terra, Revista Época, Exame/Abril.com

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