20 de setembro de 2011

A revolução verde, D.I.T. e setores da economia.

ImperaGeo | 21:19 |


A Revolução Verde foi uma iniciativa de modernização das práticas agrícolas, para o número de produção e qualidade aumentassem consideravelmente, para tentar acabar com a fome no mundo e fazer acontecer mais do que nunca o capitalismo na agricultura, possibilitando-o ser ainda mais dinâmico, com mais investimentos e consequentemente lucro.
Várias melhorias técnicas foram feitas, como desenvolvimento e modificações de sementes, solos mais preparados, controladores de pragas, investimento em tecnologia no campo, entre outros avanços.
Por outro lado os pequenos produtores, que não se adaptaram a essa nova realidade, e não puderam ter esses benefícios perderam ainda mais espaço na agricultura de fins econômicos.
Borlaug (1997) faz uma análise interessante à classe inferior da economia, dizendo que considera os esforços dos interessados pelo fim da fome, mas afirma que milhões de pessoas ainda sofrem com isso, e joga toda responsabilidade para a ciência que mesmo depois da Revolução Verde, muitos na sociedade ainda sofrem.
Enquanto a Divisão Internacional do Trabalho, de certa forma prendeu alguns países subdesenvolvidos, pois são levados a se limitar em certa produção seja ela agrícola ou industrial, em muitas das vezes os investimentos não satisfazem quando a venda ou exportação é posta em prática, observamos muito isso no Brasil, que produz certa diretriz, mas consequentemente na maioria das vezes é incapaz de produzir "o todo" e é levado a importar determinados produtos.
Já especificando aos setores da economia em países emergentes como o Brasil, eles apresentam uma força de trabalho mais incisiva na agricultura e serviços, contendo o setor agrícola como o mais abundante, mas sem muito peso no PIB. Porém há de se exaltar nossa agricultura, que está entre as que mais exportam no mundo.
Se pegarmos um país desenvolvido como a Inglaterra, veremos as diferenças de participação nos setores, enquanto a força de trabalho na agricultura é de 20% a da Inglaterra chega apenas a 1,4%, já o PIB a do Brasil participa com 5,5% e a da Inglaterra 0,9%. Ou seja, o Brasil aposta e usa bastante do setor agrícola, porém por mais participativo que seja o retorno é menor do que alguns países que investem mais nos setores de prestações de serviços e industrial.
Sobre industrialização e serviços, a Inglaterra tem uma participação muito maior do que a brasileira, o que proporciona fortalecer bem sua economia sem precisar importar muita coisa, contudo o Brasil vem crescendo e equilibrando cada vez mais esses setores, mas ainda vive muito com indústrias de base e de montagens em sua maioria. E por último no assunto de setores vem a prestação de serviços e comércio, que domina o PIB de ambos os países, até por ser uma etapa complementar do primeiro e segundo setores.
                 Portanto, verifica-se que o setor agrícola sofreu uma injeção de investimentos e melhoramentos, que deixou o seu estudo ainda mais amplo, a Revolução Verde que chegou com uma proposta social, acabou fazendo com que a agricultura em geral, participasse de vez das atividades econômicas das nações, que aliadas a indústria e aos serviços, faz com que certa região explore, sempre destacando um ou outro, e identifique-se com tal cultura econômica, trazendo benefícios financeiros a si. Ou seja, a agricultura brasileira tomou dimensões incrivelmente complexas, onde só cabe ao estudo atualizar e tentar entender todo esse crescimento ideológico, e proporcionar soluções para toda problemática atrelada em muitas das vezes, a esses próprios avanços.

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