Muito
se questiona sobre os atuais e avançados recursos didáticos, pois uma tradição
metodológica estava sendo quebrada e deixada de lado, a partir em que a
tecnologia fazia-se presente de forma efetiva e motivadora dentro das quatro
paredes da sala de aula.
Candau
(1999) aponta que o professor tem que estar adaptado ao meio, entendendo a
cultura e a realidade de seu aluno. Algo interessante, pois a partir dessa
reflexão, o professor pode identificar o que pode ser novo, mas principalmente
pegar algo da realidade desse aluno para facilitar a aprendizagem. Uma prática
mais comum nessa Didática da Escola Nova, onde vemos um professor mais presente
na vida do aluno.
O
professor atualmente tem um papel muito amplo, chegando a romper as barreiras
da mediação, diferente do professor do “tempo do giz”, o tradicional que transmitia
a informação friamente, hoje o professor além de mediador tem que ser
comunicador, gerador de conflitos, questionador, analisador, pois a
aprendizagem complexa e atual exige o máximo do professor formador de opinião.
O uso do
mapa pode facilitar muito a compreensão dos alunos em geografia dentro de uma aula.
Falando
sobre o método, trata-se da “forma” com que o professor maneja e controla sua
aula, direcionando a mesma positivamente ou negativamente. Chegamos num ponto
importante, pois a forma com que o professor manipula sua aula é que vai
apontar se o ensino é válido ou não, é também se é a absorvido, pois o profissional
mediador tem que possuir duas coisas: Total controle das tecnologias e total
relação entre o conteúdo, seu modo de ensino e organização de seu recurso.
Na
velha escola, a tradicional predominava a relação autoridade e disciplina e a
passagem de formação do aluno a cidadão correto. Podemos comparar com o termo
bastante utilizado na atualidade, o de Ensino e aprendizagem, se formos
confrontar as duas ideias, temos uma interessante conclusão de que o
tradicional se preocupava com o futuro do ser social, enquanto a atual se
preocupa com a absorção de conhecimento focando a figura do aluno, pois essa
proposta tem a tendência de que, se o aluno adquire conhecimento, logo ele terá
senso crítico para escolher um caminho social futuro.
Para
Martinelli (2003) “O desenvolvimento de tecnologias computacionais trouxe para
a cartografia, a exploração de novas operações de multimídia com grande
aplicação educacional”. Podemos acrescentar que não só para a cartografia, mais
como para toda geografia, pois é uma ciência que exige da exibição de imagens,
movimentos animados, exemplificações dinâmicas, mas sempre aliados a teorias e
discursões.
O
computador com softwares como o Google Earth também é importante visualmente
numa relação ensino e aprendizagem na geografia.
Podemos
acrescentar além das tecnologias computacionais, o uso dos mapas, do globo, de
filmes, coisas que chegaram para driblar uma previsível e esperada aula do
ensino tradicional, sendo que essas tecnologias possuem inquestionáveis
contribuições numa sala de aula.
Portanto
o que muda no ensino geográfico é o cardápio e variedade produtiva de formas de
aula, que despertem interesse e tire o aluno da monotonia, claro que se mal
manipulado, planejado e utilizado esses recursos se tornem inutilizáveis, e
invés de sacrificar o velho quadro negro, onde o próprio, sendo bem utilizado
pelo mestre formavam bons profissionais, que hoje produzem reflexos de seus
ensinos, provando que a antiga metodologia poderia não ser tão danosa, como
vários estudiosos falam, mas temos que concordar que a nova tendência é
bastante válida, por estar melhor teorizada e analisada. Mas nunca deve se
negar, que o professor tem papel importante dentro de uma sala de aula, desde
que o profissional se originou e vem tendo sua parcela de responsabilidade na sociedade.
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